Resumo
A propagação vegetativa é necessária para a manutenção das caracterÃsticas agronômicas das cultivares das espécies frutÃferas de clima temperado. As técnicas mais utilizadas de macropropagação envolvem a estaquia e a enxertia. Apesar da estaquia ser uma técnica mais simples e de menor custo, algumas espécies frutÃferas apresentam dificuldade de enraizamento. Neste sentido a micropropagação torna-se uma técnica mais eficiente pelo maior controle dos fatores que afetam a morfogênese. O objetivo deste projeto é otimizar as técnicas de macro e micropropagação de acordo com as particularidades de cada espécie visando aumentar a eficiência de multiplicação e a produção de mudas de qualidade. Os experimentos de estaquia serão realizados com estacas caulinares para as espécies com hábito de crescimento com ramos lenhosos, como a videira, macieira, prunáceas de caroço e mirtileiro e estacas radiciais para as espécies arbustivas como amora-preta e framboeseira. A estaquia caulinar será realizada para avaliar os tipos de estaca, lenhosas, semilenhosas e herbáceas, época de coleta, tamanho das estacas, posição do ramo e efeito de indutores de enraizamento. A estaquia radicial será realizada para avaliar o tamanho das estacas e o tipo de substrato. Os experimentos de micropropagação envolvem a utilização das técnicas de organogênese e embriogênese somática. As técnicas de organogênese envolvem a cultura de meristemas, ápices meristemáticos e segmentos nodais, e a indução de gemas adventÃcias de forma direta e indireta a partir de explantes não meristemáticos. Os estudos envolvem testes com tipos e concentrações de reguladores de crescimento, diferentes meios de cultura e ajustes na concentração de macro e micronutrientes, substratos e técnicas de aclimatização.
Vigência
2019 a 2023
Coordenador
Colaboradores
Mauro Brasil Dias Tofanelli
Flávio Zanette
Carolina Smanhoto Schucowski Augusto
Cintia de Moraes Fagundes
Tatiane França Otto
Jacquelini Romero Pereira